domingo, 15 de dezembro de 2013

Caçadores de Sombras 1 e 2

Oláá! : ) 

Deixem-me começar por dizer que tenho montes de posts para fazer mas não tenho conseguido ter tempo para vir aqui ao Blog (agora com as férias isso vai mudar : D).
Hoje trago a crítica dos dois primeiros livros da coleção "Caçadores de Sombras" de Cassandra Claire.

          Sinopse: Clary Fray acha-se uma rapariga normal que pensa nos problemas habituais da sua idade quando, um dia, umas estranhas personagens aparecem e raptam a sua mãe. Clary começa uma jornada em busca da sua mãe e da sua própria identidade e pelo caminho conhece os Caçadores de Sombras (incluindo Jace que se torna o principal interesse amoroso da estória).

          Minha crítica: Sempre tive curiosidade em ler esta coleção mas só me determinei mesmo a começá-la quando soube que a adaptação do filme ia sair. Li o primeiro livro e o segundo, vi o filme. Até agora estou a gostar da coleção e vou continuar a lê-la. 
Para um mundo tão fictício como o que a escritora criou achei impressionante a maneira como ela conseguiu fazer-me acreditar naquilo tudo (o que é raro quando se juntam tantas personagens místicas como acontece nestes livros). Os diálogos estão engraçados, as personagens são muito próprias, cada uma com a sua identidade. Houve alguns pormenores que não gostei como uma reviravolta que há na linha da estória que acho parola e desnecessária, simplesmente porque não é a minha chávena de chá X) (my cup of tea). Não é uma estória muito profunda e em algumas partes achei um bocado "infantil" (aconselho-a mais para os 14-15 anos). Pretendo fazer outro post sobre esta coleção assim que a acabar.


          
          Filme: Vi o filme depois de ler o primeiro livro. Achei a adaptação boa, mudaram algumas partes (mais para o final) porque quiseram manter o ritmo do filme e mostrar um final um bocado diferente para os fãs dos livros (que são a maioria dos fãs dos filmes). Deixo aqui o trailer: 


Resumindo e concluindo, considero estes livros bons para todos os gostos, cheios de ação, aventura, romance, amizade e comédia. Fiquem bem e Boas Leituras =) 

Os Jogos da Fome - Em Chamas (Filme)

Olá!! 

Há pouco tempo fui ver o novo filme dos Jogos da Fome e decidi dizer-vos o que achei e também saber a vossa opinião. 

ATENÇÃO: este post contém spoilers por isso se ainda vais ver o filme ou ler o livro, aconselho a não leres mais.

Gostei muitoo do filme. Achei que a adaptação estava excelente. Não inventaram nada, mantiveram-se fieis à estória. Gostei mais deste filme do que do primeiro, achei o primeiro um bocado entediante e parado mas este tinha um ritmo excelente e não me senti aborrecida em nenhuma das partes. Gostei imenso dos planos de câmara do filme (uma das coisas a que dou muita importância) e aquele início estava lindo (a primeira cena em que a Katniss está agachada na floresta?). A única coisinha que mudava é o facto de na arena não haver grande dúvida da parte do espectador se eles eram mesmo aliados ou se eram inimigos. Não sei se estou a conseguir explicar muito bem mas lembro-me que no livro há uma constante dúvida em relação à lealdade de Finnick e Johanna que no filme não é muito realçada. Achei que podiam ter mudado esse pormenor. Claro que continuo a gostar muito mais dos livros do que dos filmes ;p 


Quero saber se foram ver o filme e se gostaram da adaptação. Boas Leituras =) 

domingo, 17 de novembro de 2013

Texto da Minha Autoria 2

Olá!!
Tudo bem? 
Hoje vou postar outro texto da minha autoria (este mais recente) que faz parte de um livro que eu ando a escrever. Vou postar o epílogo e uma parte do primeiro capítulo e se quiserem posso continuar a postar aqui, se mostrarem interesse.

Epílogo

          Disseram-me que morri. Que o meu coração parou de bater e os meus olhos perderam a cor. Não sei quanto tempo demorou para eu sair da face da Terra. Segundos? Minutos? Milésimas de segundos? Não sei mesmo...
          A última coisa que vi: um Sol. Disso lembro-me bem. Um Sol gigante, maior do que o normal. Um Sol que começa a crescer, começa a engolir casas, pessoas, animais...
          Disseram-nos que este dia ia chegar. Disseram-nos que o Sol nos ia engolir. Ia acabar com tudo.
          Sol. Aquela perfeita combinação de cores, que nos deu aquele calor reconfortante foi o responsável pela nossa extinção.
          Ou talvez tenhamos sido nós. 
          Isso, também não sei...

Primeiro Capítulo

                                                                                                                      Londres, Janeiro de 2012

       Lydia olhava pela janela sentada numa pequena cadeira, vendo a enorme tempestade que se aproximava lá fora. Já tinham passado algumas horas desde que ouvira a notícia na televisão. Ainda podia sentir as lágrimas, agora secas, que tinham escorrido pela sua cara nessa mesma manhã. E bem lá no fundo, Lydia ainda tinha esperança que tudo fosse um terrível engano, um disparate, ou até mesmo uma mentira de mau gosto. 
          Ainda tentava entender porque é que tinha de morrer tão nova. Com os seus 32 anos, a vida de Lydia tinha agora começado a agradar-lhe. Tinha um bom marido, que ansiava vê-la chegar a casa. Eram donos de uma casa só deles, com uma paisagem simpática mesmo quando estava a chover. Tinham ambos empregos estáveis, amigos do trabalho com quem saíam três vezes por semana. Lydia até era bonita com a sua pele clara, as feições bem marcadas, o seu cabelo castanho claro e os seus grandes olhos esverdeados. Ah, nem parecia dela. E agora pensava na sua beleza? Bolas, aquela notícia tinha-a mesmo abalado. 

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Espero que tenham gostado. Tenho muitos livros para apresentar com a crítica, alguns deles ainda não acabei de ler mas agora ando completamente vidrada na coleção "Caçadores de Sombras". Acho que vou começar por pôr essa crítica primeiro. Por favor comentem, nem que seja só para dizer que eu sou uma treta por não escrever há imenso tempo no blog. Boas Leituras = )


domingo, 13 de outubro de 2013

* Texto da Minha Autoria *

Olá!! 
Como disse no último post trago aqui um texto que fiz da minha autoria, em pleno teste intermédio de português, há uns anos atrás XD

      "Oiço um barulho forte, estrondoso, no fundo da minha cabeça. Sinto uma sensação de leveza, uma sensação de liberdade. Não aguento mais. Num segundo, abro os meus olhos e vejo o maravilhoso sítio onde fui parar.
      Estou no céu. Num céu, porque este é diferente de todos aqueles que já vi. Aqui não há distinção entre o dia e a noite, não há um Sol nem uma Lua, nem planetas, nem Universo... É um céu estranho, que provoca esta sensação maravilhosa que estou a sentir. Olho para baixo para tentar visualizar a Terra, mas não consigo. Simplesmente desapareceu...
      Num minuto, quero voltar para casa, para o que quer que seja que estava a fazer antes de vir para aqui mas também quero ficar, descobrir este mundo, explorá-lo, desvendar os seus segredos e mistérios.
      A seguir, começo a correr rumo à liberdade. Na minha cara está um sorriso, mas um verdadeiro, sem pressa, sem pressão, sem ter sido imaginado. Corro quilómetros e quilómetros. De repente paro. Deparo-me com um grupo de pessoas de todas as idades. Estão a sorrir e falam em pensamentos. Um deles, um senhor à volta dos sessenta anos, com uma camisa branca, calças brancas e sapatos brancos vem ter comigo e pega-me na mão. Olho para ele e vejo que tem os olhos muito azuis e o cabelo já quase todo branco. Parece-me estranhamente familiar.
      Não sei porquê, lembro-me de uma conversa que tive com a minha irmã quando era pequena. A minha irmã estava a dizer-me que, na sua opinião, o Homem perfeito era um intermédio entre o realista e o imaginário. Seria um Homem não muito realista. Seria um Homem não muito imaginativo.
      Olho para as pessoas que estão à minha volta. Parecem-se com "Homens perfeitos". Aqui não deve existir guerra, ódio, terror. Nada dessas coisas más. Mas será possível existir uma vida sem coisas más?
      Poderia existir algo assim? Uma perfeição tão precisa? Seria o mundo monótono se só existissem coisas alegres? Não seria tudo muito facilitado?
      Dependeremos nós de coisas más para realmente viver?"

E aqui está, sei que não está grande coisa mas espero que gostem ^^ Entretanto vou colocar aqui o mais rápido que conseguir a crítica à coleção "Caçadores de Sombras".
Sei que não tenho postado grande coisa. Não tenho andado com ideias e a falta de comentários tem-me desmotivado :/  Por favor comentem se gostaram do texto, se gostavam que publicasse mais deste género e se já leram os "Caçadores de Sombras" Boas Leituras = )

domingo, 15 de setembro de 2013

Pequena Mudança

Olá!! : )

      Como grande parte das pessoas na Terra que gostam de ler eu também gosto de escrever. Tenho alguns pequenos textos aqui e ali que escrevi para a escola mas também para prazer e orgulho pessoal. Já pensei em publicá-los aqui no blog mas não sei se vocês iriam gostar. O que me dizem? ^^ Comentem e Boas Leituras =)

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Leituras de Verão

Hey! O blog tem andado parado mas com as férias e assim não tenho tido muito tempo para escrever. Mas agora já está tudo mais calmo. Ando um bocado atrapalhada porque estou a ler muitos livros ao mesmo tempo e para tornar as coisas mais simples gostava de saber de que livros é que querem ver a crítica. Os livros que estou a ler são:


  • Onze de Mark Watson 











  • A Bruxa de Oz de Gregory Maguire













  • Insurgente de Veronica Roth (2.º livro da saga Divergente)












  • Maze Runner de James Dashner 











E pronto, estes são os livros que estou a ler neste momento. Qual é que gostavam de ver aqui no blog? Já leram algum deles? O que estão a ler para leitura de verão? Comentem e Boas Leituras = ) 


domingo, 21 de julho de 2013

The Dancing Mind

Olá! Há algum tempo atrás fiz um concurso de tradução na minha escola e queria partilhar o texto que tinha de traduzir com vocês : ) (o texto está em inglês mas eu pus a minha tradução em baixo):

      "There is a certain kind of peace there is not merely the absence of war. It is langer than that. The peace I am thinking of is not at the mercy of history's rule, nor is it a passive surrender to the status quo. The peace I am thinking of is a dance of an open mind when it engages another equally open one - an activity that occurs most naturally, most often in the reading/writing world we live in. Accessible as it is, this particular kind of peace warrants vigilance. The peril it faces comes not from the computers and information highways that raise alarm among book readers, but from unrecognized, more sinister quarters. 
      I want to tell two little stories - anecdotes really - that circle each other in my mind. They are disparate, unrelated anecdotes with more to distinguish each one from the other than similarities, but they are connected for me in a way that I hope to make clear. 
      The first I heard third or fourth-hand, and although I can't vouch for its accuracy, I do have personal knowledge of situations exactly like it. A student at a very very prestigious university said that it was in graduate school while working in his Ph.D that he had to teach himself a skill that he had never learned. He had grown up in an affluent community with very concerned and caring parents. He said that his whole life had been filled with carefully selected activities: educational, cultural, athletic. Every waking hour was filled with events to enhance his life. Can you see him? Captain of a team. Member of the Theatre Club. A Latin Prize winner. He gets the best grades, is a permanet fixture in the honor roll, gets into several of the best universities, graduates, goes on to get a master's degree, and now is enrolled in a Ph.D program at this first-rate university. And it is there that (at last, but fortunaly) he discovers his disability: in all those years he had never learned to sit in a room by himself and read for four hours and have those fours hours followed by another four without any companionship but his own mind. He said it was the hardest thing he ever had to do, but he taught himself, forced himself to be alone with a book he was not assigned to read, a book on which there was no test. He forced himself to be alone without the comfort or disturbance of telephone, radio, television. To is credit, he learned this habit, this skill, that once was part of any literate young person's life. 
      The second story involves a first-hand experience. I was in Strasbourg attending a meeting of a group called the Parliament of Writers. It is an organization of writers committed to the agressive rescue of persecuted writers. After one of the symposia, just outside the doors of the hall, a woman approached me and asked if I knew anything about the contemporary literature of her country. I said no; I knew nothing of it. We talked a few minutes more. Earlier, while listening to her speak on a panel, I had been awestruck by her articulateness, the ease with which she moved among languages and literatures, her familiarity with histories of nations, histories of criticisms, histories of authors. She knew my work; I knew nothing of hers. We continued to talk, animatedly, and then, in the middle of it, she began cry. No sobs, no heaving shoulders, just great tears rolling down her face. She did not wipe them away and she did not loosen her gaze. "You have to help us" she said. "You have to help us. They are shooting us down in the street." By "us" she meant women who wrote against the grain. "What can I do?" I asked her. She said, "I don't know, but you have to try. There isn't anybody else."
      Both of these stories are comments on the contemporary reading/writing life. In one, a comfortable, young American, a "successfully" educated male, stunned and hampered by the inadequacy of his fine education, resorts to autodidactic strategies to move outside the surfeit and bounty and excess and (I think) the terror of growing up vacuum-pressured in this country and to learn a very old fashioned skill. In the other, a spendidly educated woman living a suffocating regime writes in fear that death may very well be the consequence of doing what I do: as a woman to write and publish unpoliced narrative. 
      Both stories fuse and underscore for me the seriousness of the industry whose sole purpose is the publication of writers for readers. Underneath the cut of bright and dazzling cloth, pulsing beneath the jewelry, the life of the book world is quite serious. Its real life is about creating adn producing and distributing knowledgem, about making possible for the untitled as well as the as the dispossessed to experience one's own mind dancing with another's; about making sure that the environment in which this work is done is welcoming, supportive. It is making sure that no encroachement of private wealth, government control, or cultural expediency can interfere with what gets written or published. That no conglomerate or political wing uses its force to still inquiry or to reaffirm rule.
      Securing that kind of peace - the peace of the dancing mind - is our work, and, as the woman in Strasbourg said, "There isn't anybody else"."
                                                                                                                               Toni Morrison

      Existe uma certa espécie de paz que não é só a ausência de guerra. É mais do que isso. A paz em que estou a pensar não está à mercê do domínio da história, nem uma rendição passiva ao status quo. A paz em que estou a pensar é uma dança de uma mente aberta quando se une a outra igualmente aberta - uma atividade que ocorre naturalmente, a maior parte das vezes no mundo de leitura/escrita em que vivemos. Embora acessível, este tipo particular de paz justifica que haja vigilância. O perigo que enfrenta não vem de computadores ou auto-estradas de informação que aumentam o pânico entre os leitores, mas de espaços mais sinistros e desconhecidos.
      Quero contar duas pequenas histórias - episódios na verdade - que se misturam ambos na minha mente. São episódios diferentes e disconexos com mais distinções do que semelhanças, mas, para mim, estão conectados de uma maneira que espero tornar clara.
      A primeira ouvi-a em terceira ou quarta mão, e apesar de não conseguir garantir fiabilidade, tenho um conhecimento pessoal em situações exatamente como estas. Um estudante de uma universidade muito prestigiada disse que foi enquanto estudante universitário a trabalhar no doutoramento que teve de ensinar a ele mesmo uma capacidade que nunca tinha aprendido. Ele tinha crescido numa comunidade rica com pais muito interessados e cuidadosos. Disse que toda a sua vida tinha estado cheia de atividades cuidadosamente selecionadas: educacionais, culturais, desportivas. Cada hora estava repleta de eventos para melhorar a sua vida. Conseguem imaginá-lo? Capitão de equipa. Membro do Clube de Teatro. Premiado a Latim. Recebe as melhores notas, é um elemento permanente do quadro de honra, entra dentro das melhores universidades, licencia-se, prossegue para conseguir mestrado e agora está envolvido num programa de doutoramento numa universidade de topo. E é aí que (por último mas felizmente) descobre o seu ponto fraco: em todos aqueles anos ele nunca tinha aprendido a estar sentado numa sala sozinho e ler durante quatro horas e ter essas quatro horas seguidas por mais quatro sem qualquer companheiro além da sua mente. Disse que foi a coisa mais difícil que alguma vez teve de fazer, mas ensinou-se, forçou a si próprio a estar sozinho com um livro que não estava encarregue de ler, um livro para o qual não havia nenhum teste. Ele obrigou-se a estar sozinho sem o conforto ou a perturbação do telemóvel, rádio, televisão. Por seu mérito, aprendeu este hábito, esta capacidade, que uma vez fez parte da vida de qualquer homem alfabetizado. 
      A segunda história envolve uma experiência em primeira mão. Estava em Estrasburgo a assistir a uma reunião de um chamado Parlamento de Escritores. É uma organização de escritores empenhados no resgate agressivo de escritores perseguidos. Depois de um dos simpósios, mesmo do lado de fora das portas do hall, uma mulher aproximou-se de mim e perguntou se eu sabia alguma coisa sobre a literatura contemporânea do seu país. Eu disse que não; não sabia nada sobre isso. Falamos durante mais alguns minutos. Antes disso, enquanto estava a ouvi-la falar no painel, tinha ficado intimidada pela clareza com que falava, a facilidade com que se mudou entre línguas e literaturas, a sua familiaridade com histórias de nações, histórias de críticas, histórias de autores. Ela conhecia o meu trabalho, eu não sabia nada sobre o dela. Continuamos a falar, animadamente, e depois, no meio disso tudo, começou a chorar. Nenhuns soluços, nenhuns abanares de ombros, apenas grandes lágrimas a cairem pelo seu rosto. Não as enxugou nem perdeu o seu olhar. "Tens de nos ajudar" disse ela. "Tens de nos ajudar. Estão a disparar para nós na rua." Por "nós" ela queria dizer as mulheres que escreviam contra a corrente. "O que é que posso fazer?" perguntei-lhe. Ela disse, "Não sei, mas tens de tentar. Não há mais ninguém".
      Ambas estas histórias são comentários sobre a vida da leitura/escrita contemporânea. Numa, um Americano jovem e confortável, um rapaz "bem sucedido" e culto, [...] estupefacto e prejudicado pela inadequação da sua educação refinada recorre a estratégias autodidatas para sair do luxo, da recompensa, do excesso e (penso eu) do terror de crescer pressionado neste país e para aprender uma capacidade muito antiquada. Na outra, uma mulher esplendidamente instruída a viver num regime sufocante escreve com medo de que a morte possa vir a ser a consequência de fazer o que eu faço: como uma mulher que escreve e publica narrativas não censuradas.
      Ambas histórias fundem e realçam para mim a seriedade da indústria cujo único objetivo é a publicação de escritores para leitores. Debaixo do corte do pano brilhante e ofuscante, a pulsar debaixo das jóias, a vida do mundo do livro é bastante séria. A sua vida real consiste em criar e produzir e distribuir conhecimento; consiste em tornar possível para os sem títulos como para os despojados experienciar uma dança da própria mente com outra pessoa; consiste em certificar que o ambiente em que este trabalho é feito é acolhedor, solidário. É ter a certeza de que nenhuma invasão de riqueza privada, controlo do governo ou conveniência cultural podem interferir com o que é escrito ou publicado. Que nenhum conglomerado ou partido político usa a sua força para instalar inquéritos ou reafirmar regras. Garantir esse tipo de paz - a paz da mente dançante - é o nosso trabalho, e, como disse a mulher em Estrasburgo, "Não há mais ninguém".
                                                                                                       Traduzido por Mara Pinto

Bem, espero que tenham gostado ^^ Não ando a receber muitos comentários, o que me deixa um bocado triste :c Contem-me das vossas leituras, do que acham do post, do texto, o que quiserem ^^ Boas Leituras = )

domingo, 30 de junho de 2013

Ana e o beijo francês

Olá! Hoje trago uma nova crítica para os meus seguidores: "Anna e o beijo francês" de Stephanie Perkins.

          Sinopse: Anna Oliphant foi obrigada pelo pai a acabar o seu último ano de secundário em Paris perdendo todas as coisas boas que tinha em Atlanta. Mas as coisas no colégio parisiense começam a melhorar quando conhece Étienne St. Clair, "um rapaz deslumbrante - que tem namorada". As coisas começam a complicar-se quando Anna e ele começam a desenvolver uma relação de grande amizade.

          Minha crítica: Quis ler este livro porque soube que ele estava a fazer grande sucesso nos Estados Unidos e fiquei curiosa. O livro deixou-me um bocadinho decepcionada porque acabou por ser uma historinha daquelas básicas em que a rapariga conhece o rapaz e depois de muitos problemas ficam juntos. Não gostei muito das personagens: Anna (para mim) fazia uma tempestade num copo de água acerca de muitas situações e Étienne St. Clair era um rapaz romântico e lamechas de mais (a minha opinião). O livro estava bem escrito embora a tradução tenha alguns erros como a falta de letras ou erros gramaticais. Outra coisa que não gostei no livro foi o facto das duas personagens principais terem problemas com o pai da família: suou-me um bocado falso e dava a sensação de que a escritora tinha uma relação não-resolvida com o próprio pai e estava a tentar "despejar" nas personagens X)

Enfim, espero que tenham gostado (o máximo que se pode gostar numa crítica deste género) e só porque não gostei do livro não quer dizer que vocês não gostem ; ) Dêem-me  sugestões do que querem ver mais no blog este verão e os vossos planos de leituras futuras, por favor = ) Boas Leituras

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Excertos Preferidos 7

Olá! Mais uns excertos preferidos para os meus leitores :)


  • The Perks of Being a Wallflower de Stephen Chbosky 

"I walk around the school hallways and look at the people. I look at the teachers and wonder why they're here. If they like their jobs. Or us. And I wonder how smart they were when they were fifteen. Not in a mean way. In a curious way. It's like looking at all the students and wondering who's had their heart broken that day, and how they are able to cope with having three quizzes and a book report on top of that. Or wondering who did the heart breaking. And wondering why. Especially since I know that if they went to another school, the person who had their heart broken would have had their heart broken by somebody else, so why does it have to be so personal?"
(Ando nos corredores e olho para as pessoas. Vejo os professores e pergunto-me porque é que eles estão aqui. Se gostam do seu trabalho. De nós. E pergunto-me o quão inteligentes seriam quando tinham 15 anos. Não de uma maneira má. De uma maneira curiosa. É como olhar para todos os estudantes e pensar quem é que teve o coração partido naquele dia, e como são capazes de lidar com três questionários e um relatório de um livro ao mesmo tempo. Ou pensar quem é que causou o coração partido. E perguntar porquê? Especialmente sabendo que se fossem para outra escola, a pessoa que lhes partiu o coração já teve o coração partido por outra pessoa, por isso porque é que tem de ser tão pessoal?)

"I just think it's bad when a boy looks at a girl and thinks that the way he sees the girl is better than the girl actually is. And I think it's bad when the most honest way a boy can look at a girl is through a camera."

(Eu só penso que é mau quando um rapaz olha para uma rapariga e pensa que a maneira como a vê é melhor do que o que ela é realmente. E penso que é mau quando a maneira mais honesta de um rapaz olhar para uma rapariga é através de uma câmara.)

"As I was walking up the stairs to my dad's old room, and I was looking at the old photographs, I started thinking that there was a time when these weren't memories. That someone actually took that photograph, and the people in the photograph had just eaten lunch or something."

(Enquanto subia as escadas até ao quarto antigo do meu pai e olhava para as velhas fotografias, comecei a pensar que houve um tempo em que estas não eram memórias. Alguém tirou de facto aquela fotografia, e as pessoas na fotografia tinham acabado de almoçar ou qualquer coisa assim.)


  • Um Pequeno Escândalo de Patricia Cabot
"(...) alguns livros são tão bons que queremos lê-los uma e outra vez. Afeiçoamo-nos a eles. Tornam-se... bom, tornam-se um pouco a nossa família. (...) Depois de os lermos tantas vezes, é impossível não começarmos a vê-los como membros da família... Familiares dedicados, nos quais podemos confiar e que nunca nos desiludirão. Abri-los de novo é como fazer uma visita a uma tia ou... aninharmo-nos no colo de um adorado avô."

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Um Pequeno Escândalo

Olá! Hoje trago a crítica do livro de Patricia Cabot (pseudónimo de Meg Cabot), "Um Pequeno Escândalo"

          Sinopse: Kate Mayhew é contratada para ser dama de companhia de Isabel, a filha mimada e obstinada de Burke Traherne. O marquês fica assim "dividido entre saber que ela é exatamente aquilo de que Isabel precisa mas, para ele, a pior tentação possível". Kate ameaça a independência que Burke ganhou no dia em que encontrou a ex-mulher com um amante e jurou nunca mais casar. Ao aceitar a proposta de trabalho, Kate enfrenta dois perigos: "a atração irresistível por um homem que abdicou do amor, e um encontro com o seu próprio passado... que ela não pode manter secreto para sempre."

          Minha Crítica: Gostei deste livro como acontece com todos da Meg Cabot. Além do romance principal, é um livro cheio de mistério com os segredos que as personagens escondem que mantêm o leitor curioso até ao fim. Explora os rumores da sociedade da época, vendo o lado bom e mau dos mexericos. As personagens são hilariantes, como um verdadeiro livro à Meg Cabot. A edição portuguesa tornou o livro um bocado "foleiro" (não gosto muito da capa xD) e se não soubesse que o livro era de Meg Cabot, acho que nunca o ia ler.

Aconselho este livro a todos aqueles que gostam de estórias passadas noutro tempo histórico cheias de romance e suspense. Boas Leituras =)


sábado, 18 de maio de 2013

Os Maias

Olá! Eu sei, já não venho ao Blog há algum tempo, estas últimas semanas na escola têm sido mesmo preenchidas e stressantes, mas agora que estou um bocadinho mais livre posso dedicar mais tempo aos meus seguidores :D Entretanto, hoje trago-vos a crítica a "Os Maias" de Eça de Queirós.

          Sinopse: "Os Maias" passa-se em Lisboa e conta-nos a estória de três gerações da família Maia. A ação principal centra-se na estória de Carlos da Maia e a sua relação "incestuosamente involuntária" que partilha com a irmã, Maria da Maia. 

          Minha crítica: Ainda não acabei de ler "Os Maias" e embora seja errado fazer uma crítica, do que quer que seja, sem antes ter acabado não vos queria fazer esperar muito. Eça de Queirós era um génio com as palavras e nenhum dos pormenores de "Os Maias" é por acaso. É um livro de crítica à sociedade da época (com algumas coisas que se podem ainda criticar agora) cheio de uma ironia subtil. As personagens são engraçadas e têm caraterísticas que se podem relacionar com pessoas da vida real. O romance entre Carlos e Maria não é o típico romance de livros (eles são irmãos, não é muito comum :s XD) e devo confessar que essa foi a parte que me meteu mais impressão por serem irmãos e essas cenas.

Guia de ajuda para ler Os Maias


  1. Não vou dizer que é um livro que se lê num instante ou de fácil leitura porque não é. Embora não tenha uma linguagem muito complicada é um livro antigo e, por isso, cheio de descrição pormenorizada. Já fiz um post de ajuda para ler livros "aborrecidos" que podem ver aqui-> http://adolescenteslegiveis.blogspot.pt/2012/08/ola-como-todos-sabem-os-livros-que-nos.html
  2. Conservem a nossa cultura. Para mim, ler Os Maias é quase tão essencial como respirar visto que faz parte da cultura portuguesa que nós, como um povo, devemos preservar.
  3. Leiam agora e não mais tarde. É mais fácil ler Os Maias quando se é adolescente do que deixar nos arquivos do "Mais tarde faço quando for adulto". Quem não aproveita a primeira oportunidade é natural nunca vir a lê-lo.
  4. Comecem a ler um bocado antes de o estudarem na escola. Um dos meus erros ao ler Os Maias foi começar a lê-lo quando começamos a estudá-lo, o que o transformou num dos muitos "livros escolares" que somos obrigados a ler. Tentem ler antes de Os Maias se tornarem num grande esquema de metáforas, adjetivações, crónicas de costumes, personagens tipos e essas coisas.
Aconselho TODA a gente a ler Os Maias visto que é um clássico da nossa literatura portuguesa. Gostava de saber se algum de vocês já o leu e qual foi a vossa experiência com ele. Boas Leituras ;)

sábado, 6 de abril de 2013

The Perks of Being a Wallflower

Oláá! O livro de que vou falar vai ser um bocado diferente do habitual porque é em inglês (visto que não foi publicado em Portugal (-.-). O livro é... ... (*drums*) ... "The Perks of Being a Wallflower" de Stephen Chbosky!!!

          Sinopse: Charlie está a começar o seu primeiro ano de liceu sem ser nada popular. É tímido, introvertido, inteligente mas não muito sociável. Ele é "invisível", tentando viver a sua vida ao mesmo tempo que tenta fugir dela. Charlie está a tentar descobrir o seu caminho através de território desconhecido: o mundo dos primeiros encontros, os dramas de família e dos novos amigos, o mundo do sexo, das drogas... quando tudo o que é preciso é aquela canção naquela estrada para se sentir infinito.

       Minha critica: Adorei, adorei, adorei este livro. Tive vontade de o ler desde que vi o filme (podem ver mais detalhes se continuarem a ver o post ;) ) e como sabia que não estava publicado em português decidi tentar lê-lo em inglês e consegui ^^. O livro está todo escrito em cartas de Charlie para alguém (como se fosse um diário) e vai contando a sua vida pelo seu primeiro ano como caloiro de secundário. A estória engloba problemas de todos os géneros sofridos na adolescência em relação a família, namoros, amigos, festas... As personagens são excelentes, originais mas sem deixarem de ser reais. Charlie é super fofinho em todo o livro, é uma personagem sensível, vulnerável, que pensa em tudo "vendo sempre a ternura das coisas". O livro não é chato, lê-se rapidamente e parece que a estória está a ser contada mesmo para o leitor devido a serem cartas.

                Filme: Foi feito um filme em 2012 a partir do livro e é tão bom como o livro (o que é super raro) *o*. O escritor do livro também é guionista e foi ele que fez o guião para o filme, o que acabou por tornar o filme numa cópia real do livro (sem ser exatamente exatamente igual ao livro, claro, mas transmitindo as mesmas sensações que o livro nos transmite). Deixo aqui o trailer: 


Leiam o livro, vejam o filme, façam os dois... mas não deixem que esta maravilhosa estória vos passe ao lado ;) Boas Leituras = ) 


quarta-feira, 27 de março de 2013

Excertos Preferidos 6

Olá! Hoje venho fazer mais um post de "Citações Preferidas" que já não faço há bastante tempo ^^'
Este "Citações Preferidas" vai ser um bocado diferente porque só vai conter citações de um livro:"Cidades de Papel" . Este está cheio de passagens lindas que queria partilhar com vocês.


  • " - Q, tu vais entrar na Duke. Vais ser um advogado-ou-seja-lá-o-que-for bem-sucedido, e vais casar-te e ter filhos, e viver toda a tua vidinha, e depois vais morrer e, no teu último suspiro, quando estiveres a engasgar-te com a tua própria bílis num lar, vais dizer a ti mesmo: 'Bem, desperdicei o raio da minha vida toda, mas pelo menos forcei a entrada no SeaWorld com a Margo Roth Spiegelman no meu ano de finalista do secundário. Pelo menos carpei aquele diem.'"

  • "Quer dizer, chega um momento em que tens de parar de olhar para o céu, caso contrário, um destes dias baixas finalmente o olhar e descobres que também flutuaste para longe."

  • "Se 'O que é a erva?' tem uma resposta tão complicada, pensei, também o deve ter a pergunta 'Quem é Margo Roth Spiegelman?'. Como uma metáfora tornada incompreensível pela sua ubiquidade, havia espaço suficiente no que ela me deixara para imaginar inúmeros cenários, para um conjunto infinito de Margos."

  • "Por isso não conseguia imaginá-la como uma pessoa capaz de sentir medo, capaz de se sentir isolada numa sala cheia de gente, que podia ter vergonha de falar sobre a sua coleção de discos por se tratar de algo demasiado pessoal para partilhar. Alguém capaz de ler livros de viagem para fugir a ter de viver numa cidade para onde tantas pessoas fogem. Alguém que, por não haver ninguém que pensasse nela como uma pessoa, não tinha ninguém com quem falar."

  • "É difícil ir embora... até nos irmos embora. E depois é o raio da coisa mais fácil do mundo."

Espero que tenham gostado. Gostava muito (mesmo muito) de saber quais são os vossos excertos preferidos de livros. Boas Leituras =)

Cidades de Papel

Olá! Enquanto estou na minha "aventura" de ler "Os Maias", acabei de ler o novo livro publicado de John Green, "Cidades de Papel".

          Sinopse: (vou copiar a do livro, concordo com ela) "Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. As suas personalidades não podiam ser mais opostas, e foram justamente a irreverência e o espírito de aventura de Margo que sempre seduziram um Quentin muito mais tímido e reservado. Agora que se reencontraram, nas vésperas do baile de finalistas da escola que ambos fequentam, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margo consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margo, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margo."

          Minha crítica: De todos os livros que li de John Green (À Procura de Alaska e A Culpa é das Estrelas) este é o que menos gostei. Tem algumas parecenças com "À Procura de Alaska" porque também gira à volta da busca de uma rapariga diferente que lida com problemas do seu interior. O livro é um bocado "parado" e está "coberto" de metáforas (já caraterísticas da bonita escrita de John Green) que têm de ser bem analisadas para se perceber o enredo na totalidade. No fundo fala do facto de nós não olharmos para as outras pessoas à nossa volta como sendo pessoas com os mesmos anseios, desejos, sonhos e medos que nós e de imaginarmos uma pessoa diferente do que ela é aos olhos de outra (não sei se me fiz perceber, é um bocado difícil de explicar :s). Mais uma vez, John Green cria personagens reais com caraterísticas originais e diálogos hilariantes. Disse no início que não gostei muito do livro COMPARANDO com os outros dele porque a personagem da Margo toma decisões ao longo da estória que eu não entendi, no fundo, não consegui perceber a personagem e achei-a meia "estúpida" por fazer o que faz. Acho que é um daqueles livros que vou voltar a ler numa fase diferente da minha vida, e quando o fizer, vou ter outra perspetiva em relação a determinadas passagens. Também descobri cenas fixes acerca do termo "cidades de papel" mas esse deixo a quem tiver curiosidade em ler o livro ;)

Aconselho este livro a todos que gostem de mistérios, romance, escrita poética ou aqueles que já estejam familiarizados com a escrita de John Green e gostem tanto dele como eu :D Boas leituras

terça-feira, 19 de março de 2013

Olá! Finalmente férias! E com tanto trabalho de escola e cenas não tenho podido ir muitas vezes ao Blog mas prometo que agora com tempo livre darei mais atenção ao Blog e aos meus queridos seguidores.

Hoje vou fazer um conjunto de perguntas retiradas do canal de livros: http://www.youtube.com/obsessedwithbooks93

1.  Qual é o teu livro de infância preferido? Gosto bastante da coleção "Alice", que foram os primeiros livros que comecei a ler. Podem ver a crítica que eu fiz em http://adolescenteslegiveis.blogspot.pt/2012/07/livros-de-infancia.html


2. Qual é o teu tipo preferido de música? Odeio todo o tipo de música que tenha autotunes, batidas repetidas e coisas desse género. Adoro Indie, Folk e Rock.

3. Que música é que ouves enquanto estás a ler? Normalmente não oiço música enquanto leio porque gosto mesmo de entrar dentro da estória. Mas se estiver a ouvir música será algo muito calmo e relaxante.

4. Qual é o teu sítio preferido de férias? Gosto de conhecer sítios novos por isso, o meu sítio preferido de férias será um sítio em que nunca estive.

5. Qual é o teu cantor preferido? Não tenho assim um cantor preferido mas posso dizer Mindy Gledhill, Taylor Swift e Jack Johnson. Quanto a bandas adoro Mumford and Sons e Plain White T's.

6. Qual é o livro que mais queres ler neste momento? É um livro chamado "Extremamente Alto e Incrivelmente Perto". Também quero acabar "Os Maias" XD

7. O teu livro preferido tornado em série? Vou ter de dizer "Pequenas Mentirosas" simplesmente porque é o único livro que eu li que foi transformado em séries.

8. O teu livro preferido tornado em filme? "Os Jogos da Fome" se bem que prefiro muito mais os livros do que os filmes.

9. Qual é o livro que te fez apaixonar pela leitura? Como já referi várias vezes no Blog é "Há Horas Más" de Meg Cabot : )

10. Alguém te levou a gostar de ler? A minha mãe. Além de ler muito sempre me incentivou desde pequenina à leitura.

Espero que tenham gostado. Gostava de ver todos os meus seguidores (e quando digo todos, é mesmo todos) a fazerem estas perguntas nos seus respetivos blogs e Boas Leituras = )

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Quando a vontade de ler não é muita...

Olá!! Não tenho dado muitas notícias nestes últimos tempos :( peço desculpa por isso. Tive algum trabalho da escola e, como já devem ter adivinhado pelo título, não tenho conseguido ler muitos livros. Tenho alguns para acabar de ler mas não consigo entrar em nenhum :/ não ando com muita vontade de entrar na história mas é uma fase que já me aconteceu antes e que vai passar muito em breve ^^.
           
       Enquanto isso conto-vos novidades: vou começar a ler "Os Maias" para a escola, por isso não sei se vou ter tempo para ler outros livros ou se só vou ler Eça de Queirós. Também queria saber se vocês querem que eu faça uma crítica de "Os Maias": o que é que achei e um bocado da estória e essas coisas todas.
          
       Graças às minhas futuras leituras, vou começar a postar mais mensagens da minha "série" de preferidos aqui do Blog que nos últimos tempos tem estado um bocado parada. Também vou postar todas as coisas que achar interessantes e quiser partilhar com vocês =).

       Por último, gostava de saber novidades vossas. O que é que estão a ler neste momento? Se alguns de vocês já leram "Os Maias", se gostaram, como é que foi... Contem-me coisas :)

Espero que tenham gostado das minhas pequenas novidades. Fiquem bem. Boas Leituras =)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Série "Fadas"

Olá! Acabei de ler o último livro publicado da série "Fadas" de Aprilynne Pike, espero que gostem :)

          Sinopse: Esta série fala sobre uma rapariga chamada Laurel que aos seus dezasseis anos descobre que é uma fada com o objetivo de salvar o mundo de terríveis criaturas. A série também foca o triângulo amoroso em que Laurel se envolve, estando dividida entre David (um rapaz humano) e Tamani (um elfo que ama Laurel e fará tudo para a proteger).



  Minha crítica: Gosto muito desta série de livros. Conta uma estória simples, bonita e mágica. Renova completamente a ideia que as pessoas têm de fadas tornando-as mais "reais". Consegue manter-nos presos à estória se calhar graças ao triângulo amoroso que, apesar de já durar há três livros, não é cansativo nem repetitivo. A personagem de Laurel, apesar de ser uma fada, consegue estabelecer uma ponte de ligação com os leitores pois além de lidar com problemas de fada, também lida com questões normais da adolescência. A única coisa que não gosto: algumas partes (mais ligadas aos inimigos no livro) são já um bocado infantis para mim e "meias clichés". À parte disso, é uma excelente coleção de livros.


Aconselho estes livros a todos que gostem de livros de aventura/ fantasia e claro, triângulos amorosos. Boas Leituras =)

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Liebster Award e divulgação :)

Olá! Uma das minhas seguidoras, Alexandra Soares (http://meandmylittlesecrets.blogspot.pt/), nomeou-me por isso não podia deixar de fazer : ) Obrigada!

Regras:

  • Lista com 11 factos sobre mim;
  • Responder às 11 perguntas que me atribuíram;
  • Nomear 22 blogs com 200 ou menos seguidores, colocar o link dos seus blogs neste post e avisá-los sobre o prémio;
  • Fazer 11 novas perguntas às bloggers que nomeei para o prémio.

11 factos sobre mim:
  • Falo muito
  • Sou extremamente orgulhosa
  • Adoro musicais
  • Adoro cantar
  • Gosto de desenhar
  • Não gosto de Coca-cola
  • Sou doida por Mitologia
  • Coleciono frases
  • Amo anéis
  • Pratico Ballet e adoro
  • Tenho pavor a coisas como apocalipses, fins de mundos e coisas assim XD

Perguntas que me foram atribuídas:
  1. Descreve-te numa só palavra. Confusão XD
  2. Mudavas alguma coisa no teu passado? Sem pensar diria que sim mas se mudasse alguma coisa no meu passado se calhar neste momento não tinha ganho alguma lição importante que o meu passado me ensinou.
  3. O que mais gostas de fazer? Muita coisa como: estar com os meus amigos, ler, ver filmes...
  4. Cantar ou dançar? Cantar e dançar :P
  5. Filme que mais gostaste de ver? Não consigo escolher SÓ um. 
  6. O que mais te irrita? Quando uma pessoa tem consciência de que está a fazer uma coisa má que a prejudica a ela e a outros e não faz nada para mudar.
  7. Um sonho? Viajar.
  8. Mudavas alguma coisa em ti? Hmmm... acho que não.
  9. O que te deixa realmente feliz? Saber que sou importante para as pessoas que amo : )
  10. Qual foi o teu pior pesadelo? Sonhar que a escola já tinha começado quando era o primeiro dia de férias XD
  11. És feliz ou sabes sorrir? Sou feliz.

Os Blogs que escolhi:
  • http://linha-de-horizonte.blogspot.pt/
  • http://devaneiosdeumarapariga.blogspot.pt/
  • http://thelollapaloozaplace.blogspot.pt/
  • http://makeawish--princess.blogspot.pt/
  • http://odiaadiadeumaraparigaadolescente.blogspot.pt/
  • http://aescreveravida.blogspot.pt/
(não tenho mais blogs)


As perguntas que passo:
  • O que queres ser quando cresceres?
  • Sabor favorito em gelados?
  • Celebridade preferida?
  • Um talento que tenhas?
  • Porque é que te juntaste à Blogsfera?
  • Se pudesses ter qualquer animal no mundo, legal ou ilegal, o que é que terias?
  • Piratas ou Ninjas? Porquê?
  • Qual é a tua frase preferida?
  • Se pudesses ser qualquer coisa (pessoa ou objeto) durante um dia, o que é que serias e porquê?
  • Se houvesse um filme sobre a tua vida, como é que se chamava e que pessoa é que te interpretava?
  • Se estivesses na arena dos Jogos da Fome, qual é que seria a tua estratégia para sobreviver?

Tenho mais uma coisinha a dizer: uma das minhas seguidoras, Sara Silva, está a por em prática uma ideia muito gira mas precisa de mais participantes para que resulte. Podem saber tudo aqui: http://wearefriendswesmile.blogspot.pt/p/participa.html PARTICIPEM :)

Espero que tenham gostado e Boas Leituras =)



segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Cinder

Olá! Acabei há pouco tempo de ler o livro "Cinder" de Marissa Meyer que foi um dos meus presentes de Natal. Aqui vai a crítica!

          Sinopse: (vou colocar a do livro pois acho que resume bem): "Com dezasseis anos, Cinder é considerada pela sociedade como um erro tecnológico. Para a madrasta, é um fardo. No entanto, ser cyborg também tem algumas vantagens: as suas ligações cerebrais conferem-lhe uma prodigiosa capacidade para reparar aparelhos (autómatos, planadores, as suas partes defeituosas) e fazem dela a melhor especialista em mecânica de Nova Pequim. É esta reputação que leva o príncipe Kai a abordá-la na oficina onde trabalha, para que lhe repare um andróide antes do baile anual. Em tom de gracejo, o príncipe diz tratar-se de "um caso de segurança nacional", mas Cinder desconfia que o assunto é mais sério do que dá a entender. Ansiosa por impressionar o príncipe, as intenções de Cinder são transtornadas quando a irmã mais nova, e sua única amiga humana, é contagiada pela peste fatal que há uma década devasta a Terra. A madrasta de Cinder atribui-lhe a culpa da doença da filha e oferece o corpo da enteada como cobaia para as investigações clínicas relacionadas com a praga, uma "honra" à qual ninguém até então sobreviveu. Mas os cientistas não tardam a descobrir que a nova cobaia apresenta caraterísticas que a tornam única. Uma particularidade pela qual há quem esteja disposto a matar."

          Minha Crítica: Eu adorei adorei adorei este livro. Não consegui descansar até acabá-lo. É uma estória simples mas completa, empolgante, romântica e divertida. Gostei bastante desta estória porque sou uma viciada por fantasia e o livro reconta um conto que todos conhecem, a Cinderela, tornando-a numa estória futurista e moderna. A única coisa de que não gostei, e que me pôs completamente desiludida foi o final. Embora não seja uma sequela (outro aspeto que me agrada) o final da estória de Cinder estará no segundo livro desta autora, que será o reconto da Capuchinho Vermelho. Fiquei um bocado desiludida com o final porque não era nada o que eu esperava :( Espero que o próximo livro seja tão bom como o primeiro, para não baixar as minhas expectativas. Também estava com medo que a estória falasse muito de aspetos tecnológicos e coisas assim mas a escritora conseguiu "dar completamente a volta".

Não há muito mais a dizer sobre esta magnífica estória. Aconselho a todos, é fácil de ler e não é muito complicado. Boas Leituras =)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

A Arte de não acabar um livro

Olá! Venho falar de um problema que acontece comigo e de certeza que também acontece com vocês. Quando estamos a ler um determinado livro e por alguma razão não conseguimos lê-lo até ao final. Então? É-vos familiar?

São muitas as razões que nos fazem perder um interesse por um livro como: a estória não nos interessar, estar a ser aborrecido, demasiado longo... 

Pessoalmente, eu não gosto de não conseguir acabar um livro. Gosto de o ler até ao final para poder fazer uma crítica sobre ele. Prefiro dar-lhe uma oportunidade pois no final pode acabar por ser um livro interessante que, se tivéssemos escolhido não ler, nunca descobriríamos. O que nos leva à segunda parte deste post que é a "crítica" ao livro "A Rapariga dos Pés de Vidro" de Ali Shaw. 

          Sinopse: Conta a estória de uma rapariga, Ida Maclaird que está à procura de uma solução para o seu estranho problema, quer reverter o processo de transformação do seu corpo em vidro. O caminho dela cruza-se com Midas Crook, um fotógrafo que se apaixona por ela logo após tê-la fotografado por acidente.
          Minha crítica: Como já devem ter percebido, não consegui acabar este livro. Simplesmente porque já estava bastante avançada nas páginas e não estava a entrar na estória, não me sentia relacionada com ela e, principalmente, não estava a ganhar prazer em lê-lo, o que é sempre uma das minhas maiores preocupações quando começo um livro. Além de que o livro tinha um toque de melodramatismo que não apreciei e que me deixou levemente deprimida. Tentei dar-lhe várias oportunidades sabendo que tinha sido o romance vencedor do Desmond Elliott Prize 2010 mas simplesmente não deu. Vou tentar voltar a lê-lo daqui a alguns meses (o que é sempre uma boa solução para aqueles livros que não conseguimos acabar). Ah, e atenção: eu não estava a gostar da estória mas não quer dizer que vocês também não gostem. Se tiverem oportunidade experimentem pois é um livro que está bem escrito ^ ^.

Com tudo isto dito, não desistam de um livro só porque não gostaram à primeira. Voltem a experimentar e talvez tenham uma surpresa. Contem-me nos comentários as vossas experiências na arte de não acabar um livro e desejo a todos os meus seguidores um fantástico 2013. Boas Leituras = )