quarta-feira, 27 de março de 2013

Cidades de Papel

Olá! Enquanto estou na minha "aventura" de ler "Os Maias", acabei de ler o novo livro publicado de John Green, "Cidades de Papel".

          Sinopse: (vou copiar a do livro, concordo com ela) "Quentin Jacobsen e Margo Roth Spiegelman são vizinhos e amigos de infância, mas há vários anos que não convivem de perto. As suas personalidades não podiam ser mais opostas, e foram justamente a irreverência e o espírito de aventura de Margo que sempre seduziram um Quentin muito mais tímido e reservado. Agora que se reencontraram, nas vésperas do baile de finalistas da escola que ambos fequentam, as velhas cumplicidades são reavivadas, e Margo consegue convencer Quentin a segui-la num engenhoso esquema de vingança. Mas Margo, sempre misteriosa, desaparece inesperadamente, deixando a Quentin uma série de elaboradas pistas que ele terá de descodificar se quiser alguma vez voltar a vê-la. Mas quanto mais perto Quentin está de a encontrar, mais se apercebe de que desconhece quem é verdadeiramente a enigmática Margo."

          Minha crítica: De todos os livros que li de John Green (À Procura de Alaska e A Culpa é das Estrelas) este é o que menos gostei. Tem algumas parecenças com "À Procura de Alaska" porque também gira à volta da busca de uma rapariga diferente que lida com problemas do seu interior. O livro é um bocado "parado" e está "coberto" de metáforas (já caraterísticas da bonita escrita de John Green) que têm de ser bem analisadas para se perceber o enredo na totalidade. No fundo fala do facto de nós não olharmos para as outras pessoas à nossa volta como sendo pessoas com os mesmos anseios, desejos, sonhos e medos que nós e de imaginarmos uma pessoa diferente do que ela é aos olhos de outra (não sei se me fiz perceber, é um bocado difícil de explicar :s). Mais uma vez, John Green cria personagens reais com caraterísticas originais e diálogos hilariantes. Disse no início que não gostei muito do livro COMPARANDO com os outros dele porque a personagem da Margo toma decisões ao longo da estória que eu não entendi, no fundo, não consegui perceber a personagem e achei-a meia "estúpida" por fazer o que faz. Acho que é um daqueles livros que vou voltar a ler numa fase diferente da minha vida, e quando o fizer, vou ter outra perspetiva em relação a determinadas passagens. Também descobri cenas fixes acerca do termo "cidades de papel" mas esse deixo a quem tiver curiosidade em ler o livro ;)

Aconselho este livro a todos que gostem de mistérios, romance, escrita poética ou aqueles que já estejam familiarizados com a escrita de John Green e gostem tanto dele como eu :D Boas leituras

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