quinta-feira, 23 de maio de 2013

Excertos Preferidos 7

Olá! Mais uns excertos preferidos para os meus leitores :)


  • The Perks of Being a Wallflower de Stephen Chbosky 

"I walk around the school hallways and look at the people. I look at the teachers and wonder why they're here. If they like their jobs. Or us. And I wonder how smart they were when they were fifteen. Not in a mean way. In a curious way. It's like looking at all the students and wondering who's had their heart broken that day, and how they are able to cope with having three quizzes and a book report on top of that. Or wondering who did the heart breaking. And wondering why. Especially since I know that if they went to another school, the person who had their heart broken would have had their heart broken by somebody else, so why does it have to be so personal?"
(Ando nos corredores e olho para as pessoas. Vejo os professores e pergunto-me porque é que eles estão aqui. Se gostam do seu trabalho. De nós. E pergunto-me o quão inteligentes seriam quando tinham 15 anos. Não de uma maneira má. De uma maneira curiosa. É como olhar para todos os estudantes e pensar quem é que teve o coração partido naquele dia, e como são capazes de lidar com três questionários e um relatório de um livro ao mesmo tempo. Ou pensar quem é que causou o coração partido. E perguntar porquê? Especialmente sabendo que se fossem para outra escola, a pessoa que lhes partiu o coração já teve o coração partido por outra pessoa, por isso porque é que tem de ser tão pessoal?)

"I just think it's bad when a boy looks at a girl and thinks that the way he sees the girl is better than the girl actually is. And I think it's bad when the most honest way a boy can look at a girl is through a camera."

(Eu só penso que é mau quando um rapaz olha para uma rapariga e pensa que a maneira como a vê é melhor do que o que ela é realmente. E penso que é mau quando a maneira mais honesta de um rapaz olhar para uma rapariga é através de uma câmara.)

"As I was walking up the stairs to my dad's old room, and I was looking at the old photographs, I started thinking that there was a time when these weren't memories. That someone actually took that photograph, and the people in the photograph had just eaten lunch or something."

(Enquanto subia as escadas até ao quarto antigo do meu pai e olhava para as velhas fotografias, comecei a pensar que houve um tempo em que estas não eram memórias. Alguém tirou de facto aquela fotografia, e as pessoas na fotografia tinham acabado de almoçar ou qualquer coisa assim.)


  • Um Pequeno Escândalo de Patricia Cabot
"(...) alguns livros são tão bons que queremos lê-los uma e outra vez. Afeiçoamo-nos a eles. Tornam-se... bom, tornam-se um pouco a nossa família. (...) Depois de os lermos tantas vezes, é impossível não começarmos a vê-los como membros da família... Familiares dedicados, nos quais podemos confiar e que nunca nos desiludirão. Abri-los de novo é como fazer uma visita a uma tia ou... aninharmo-nos no colo de um adorado avô."

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Um Pequeno Escândalo

Olá! Hoje trago a crítica do livro de Patricia Cabot (pseudónimo de Meg Cabot), "Um Pequeno Escândalo"

          Sinopse: Kate Mayhew é contratada para ser dama de companhia de Isabel, a filha mimada e obstinada de Burke Traherne. O marquês fica assim "dividido entre saber que ela é exatamente aquilo de que Isabel precisa mas, para ele, a pior tentação possível". Kate ameaça a independência que Burke ganhou no dia em que encontrou a ex-mulher com um amante e jurou nunca mais casar. Ao aceitar a proposta de trabalho, Kate enfrenta dois perigos: "a atração irresistível por um homem que abdicou do amor, e um encontro com o seu próprio passado... que ela não pode manter secreto para sempre."

          Minha Crítica: Gostei deste livro como acontece com todos da Meg Cabot. Além do romance principal, é um livro cheio de mistério com os segredos que as personagens escondem que mantêm o leitor curioso até ao fim. Explora os rumores da sociedade da época, vendo o lado bom e mau dos mexericos. As personagens são hilariantes, como um verdadeiro livro à Meg Cabot. A edição portuguesa tornou o livro um bocado "foleiro" (não gosto muito da capa xD) e se não soubesse que o livro era de Meg Cabot, acho que nunca o ia ler.

Aconselho este livro a todos aqueles que gostam de estórias passadas noutro tempo histórico cheias de romance e suspense. Boas Leituras =)


sábado, 18 de maio de 2013

Os Maias

Olá! Eu sei, já não venho ao Blog há algum tempo, estas últimas semanas na escola têm sido mesmo preenchidas e stressantes, mas agora que estou um bocadinho mais livre posso dedicar mais tempo aos meus seguidores :D Entretanto, hoje trago-vos a crítica a "Os Maias" de Eça de Queirós.

          Sinopse: "Os Maias" passa-se em Lisboa e conta-nos a estória de três gerações da família Maia. A ação principal centra-se na estória de Carlos da Maia e a sua relação "incestuosamente involuntária" que partilha com a irmã, Maria da Maia. 

          Minha crítica: Ainda não acabei de ler "Os Maias" e embora seja errado fazer uma crítica, do que quer que seja, sem antes ter acabado não vos queria fazer esperar muito. Eça de Queirós era um génio com as palavras e nenhum dos pormenores de "Os Maias" é por acaso. É um livro de crítica à sociedade da época (com algumas coisas que se podem ainda criticar agora) cheio de uma ironia subtil. As personagens são engraçadas e têm caraterísticas que se podem relacionar com pessoas da vida real. O romance entre Carlos e Maria não é o típico romance de livros (eles são irmãos, não é muito comum :s XD) e devo confessar que essa foi a parte que me meteu mais impressão por serem irmãos e essas cenas.

Guia de ajuda para ler Os Maias


  1. Não vou dizer que é um livro que se lê num instante ou de fácil leitura porque não é. Embora não tenha uma linguagem muito complicada é um livro antigo e, por isso, cheio de descrição pormenorizada. Já fiz um post de ajuda para ler livros "aborrecidos" que podem ver aqui-> http://adolescenteslegiveis.blogspot.pt/2012/08/ola-como-todos-sabem-os-livros-que-nos.html
  2. Conservem a nossa cultura. Para mim, ler Os Maias é quase tão essencial como respirar visto que faz parte da cultura portuguesa que nós, como um povo, devemos preservar.
  3. Leiam agora e não mais tarde. É mais fácil ler Os Maias quando se é adolescente do que deixar nos arquivos do "Mais tarde faço quando for adulto". Quem não aproveita a primeira oportunidade é natural nunca vir a lê-lo.
  4. Comecem a ler um bocado antes de o estudarem na escola. Um dos meus erros ao ler Os Maias foi começar a lê-lo quando começamos a estudá-lo, o que o transformou num dos muitos "livros escolares" que somos obrigados a ler. Tentem ler antes de Os Maias se tornarem num grande esquema de metáforas, adjetivações, crónicas de costumes, personagens tipos e essas coisas.
Aconselho TODA a gente a ler Os Maias visto que é um clássico da nossa literatura portuguesa. Gostava de saber se algum de vocês já o leu e qual foi a vossa experiência com ele. Boas Leituras ;)