domingo, 26 de agosto de 2012

Olá!!! Como todos sabem, os livros que nós, os adolescentes, lemos hoje em dia são tudo trilogias, sequelas, livros relativamente recentes. Mas hoje vou falar-vos de dois clássicos de literatura completamente adequados para a nossa idade que nós temos tendência a não ler por serem antigos. Temos por adquirido que vão ser chatos. Bem, isso é completamente falso!

            - O Retrato de Dorian Gray (Queria só dizer antes de começar que a sinopse deste livro não é propriamente fácil de fazer porque há tanta coisa a acontecer... mas vou fazer o meu melhor) 

          "O Retrato de Dorian Gray" (The Picture of Dorian Gray) é um romance de Oscar Wilde, um grande escritor irlandês do século XIX. O livro foi primeiro publicado em 1891.
         O livro conta a estória de Dorian Gray, um jovem muito bonito que vive numa sociedade londrina aristocrática e que é convidado para fazer de modelo de uma pintura do artista Basil Hallward. Mas, depois de terminar o retrato de Dorian, Basil decide não mostrar a obra pois diz ter posto muito de si naquele quadro. Entretanto, Dorian Gray conhece um amigo de Basil, Lord Henry Wotton, que é intriguista, egoísta e tem umas visões sobre o mundo um bocado artificiais. Henry acaba por convencer Dorian que a beleza exterior é tudo o que importa no mundo (se tiveres beleza tens tudo), que não importa se a pessoa é má, a beleza não trará nenhuns pecados. Um dia, Dorian está a observar o quadro e apercebe-se que o retrato irá ficar para sempre jovem e ele, com o passar do tempo, irá envelhecer. Com isto, Dorian faz "um pacto com o diabo", trocando de alma com o quadro: Dorian ficaria eternamente jovem e o quadro iria envelhecer. Há medida que Dorian (ensinado por Henry) vai cometendo pecados, o seu quadro também se vai tornando numa imagem feia, um monstro horrível...

         Crítica: Não vos posso dizer, a sério não posso mesmo, o quanto gostei deste livro. Foi... INCRÍVEL! Foi o melhor livro que eu li até hoje (e que por acaso me esqueci de pôr no post dos meus livros preferidos... ooopsy ^^'). Havia cenas do livro que simplesmente me causaram totais arrepios. Oscar Wilde é um génio e muito mais. E a estória tem muito impacto: abrange tantas questões como a verdadeira beleza, o preconceito da sociedade, a pureza de uma alma... mas o mais fantástico e original nesta estória é o quadro simbolizar a alma de Dorian... a sério é mesmo genial!

          - Orgulho e Preconceito

         "Orgulho e Preconceito" (Pride and Prejudice) é um livro escrito por Jane Austen (uma das primeiras escritoras conhecidas) e foi publicado pela primeira vez em 1813.
         Conta a estória de Elizabeth Bennet e como o seu orgulho é ferido quando Mr.Darcy (um charmoso mas arrogante cavalheiro) a "insulta" num baile fazendo com que Elizabeth crie preconceitos sobre ele, "baseados nas suas primeiras impressões em relação a ele, e nos mexericos dos amigos". Com isto, Lizzie rejeita todas as investidas que Mr.Darcy lhe faz. Tudo muda quando Lizzie é obrigada a encontrar-se outra vez com ele, enquanto se ocupa dos romances e escandâlos das suas irmãs. É então que as opiniões dela em relação a Mr.Darcy começam a mudar. (um bocadinho do resumo, porque a estória é muito mais)
          Crítica: Este é chamado um romance intemporal porque Jane Austen conseguiu criar uma obra tão genial que ela ainda se adapta à nossa sociedade de agora. É uma comédia, está cheia de aspetos engraçados e românticos. É uma crítica à sociedade, pela maneira como lida com os preconceitos e a riqueza. O que leva muitos jovens a ler este livro é a relação de amor/ódio entre Mr.Darcy e Elizabeth, ou Lizzie que é completamente fenomenal. Os dois começam por estar cheios de orgulho e arrogância um para com o outro mas acabam por se apaixonar perdidamente *.* 




         Conselhos para ler clássicos:

  • Têm de ter paciência. Não vou mentir: há partes que são um bocado lentas mas temos de perceber que naquela época não havia televisão ou internet por isso os livros tinham de descrever tudo até ao mais pequeno pormenor. Mas lembrem-se que no final vale a pena e têm a certeza que querem perder um grande grande livro por causa de umas quantas páginas sem ação mas que estão lindamente bem escritas?
  • Sei que normalmente não gostamos de ver o filme antes e ler o livro depois mas nestes dois casos aconselho.  Embora os livros sejam muito melhores que os filmes, ajudaram-me bastante a ter vontade de ler e a perceber a estória antes de ler (porque começar a ler um clássico sem se conhecer de todo a estória pode-se tornar um bocado complicado). Os dois filmes (O Retrato de Dorian Gray e Orgulho e Preconceito) não são clássicos (foram feitos por volta de 2005-2007; há mais versões mas estas são as mais recentes). O Retrato de Dorian Gray não é muito bom, e é um bocado diferente do livro mas Orgulho e Preconceito é um excelente filme que eu gosto de ver e rever e rever e rever :P

Espero que tenham gostado deste Post. Deixem-me saber nos comentários os clássicos que já leram e se não leram nenhum aqui estão dois grandes exemplos por onde começar e lembrem-se: é só um bocado de paciência para trazer um completo novo mundo para a vossa leitura. Boas Leituras =)




domingo, 19 de agosto de 2012

Trilogia Rubi

Olá!! Antes de falar do último livro que li, o segundo da trilogia "Rubi" chamado "Safira" de Kerstin Gier, queria dar a conhecer uma estória que uma das minhas seguidoras, Sara Silva, começou a escrever. É uma estória bem escrita e até agora estou a gostar do que estou a ler. Se quiserem ver podem fazê-lo no seu blog:  http://thestorytellerworld.blogspot.pt/.

          Sinopse: Gweendolyn Sheperd de 16 anos vive numa família cheia de segredos. Mas Gweendolyn acaba por descobrir que ela própria é um dos maiores segredos da sua família. Quando descobre que é portadora de um gene que há muito corre na sua família que lhe permite viajar para o passado, a vida de Gween muda drasticamente. Em vez de se preocupar com escola, rapazes e problemas da sua idade tem de se ocupar em fechar o círculo dos doze Viajantes do Tempo que irá desvendar o maior segredo de toda a Humanidade. Mas ninguém parece saber o que acontece quando o círculo é fechado. E para piorar ainda mais a sua vida, Gween tem de ser acompanhada nas suas viagens ao passado pelo arrogante, sarcástico e bonito Gideon, o portador masculino do gene das viagens do tempo.


         


          Minha crítica: Eu adoro esta trilogia! Tem uma estória simples mas muito bem estruturada e bastou uma leitura das cinco primeiras páginas do primeiro livro da trilogia, Rubi, para ficar apanhada pelas aventuras de Gween. As personagens são fenomenais: Gweendolyn é super divertida e todas as raparigas podem relacionar-se com ela pois Gween ainda tem de lidar com todos os problemas da adolescência; Gideon é o típico rapaz arrogante e arrebatador e o romance que é criado entre ele e Gween é muito divertido pois, o que começa por ser uma relação de ódio, depressa se transforma em algo mais. Outra coisa que me faz gostar muito destes livros é a existência de mistério, crime, ação, aventura e romance. Todas as viagens ao passado podem ser um bocado confusas e requerem um bocado mais de paciência para serem compreendidas (até há algumas coisas que ainda não percebi totalmente). Só há uma coisa que eu não gosto: todos os livros acabam totalmente em aberto, deixando-me com uma vontade profunda em ler a continuação (que só sai daqui a alguns meses, infelizmente :C).

Enfim, aconselho este livro a todos vocês. É divertido e fácil de ler, perfeito para aqueles que estão a entrar agora no mundo da leitura. Boas Leituras =)
  

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Incarceron

Olá! Hoje trago-vos, finalmente, o livro que demorei tanto tempo a ler: "Incarceron" de Catherine Fisher.

          Sinopse: Finn é um prisioneiro de uma prisão "que abrange masmorras, galerias, bosques de metal, mares e cidades em ruínas." Finn não tem nenhumas memórias "mas nega pertencer àquele lugar, mesmo sabendo que a prisão se encontra selada há séculos e que apenas um homem conseguiu escapar." Claudia é uma rapariga condenada a um casamento de conveniência e que vive numa sociedade futurista, mas com um cenário do século XVII. "Finn é o prisioneiro de Incarceron e Claudia a filha do guardião da prisão, que vive num mundo exterior onde pouco se conhece sobre Incarceron". Tudo muda quando os dois encontram uma chave de cristal que lhes permite comunicar um com o outro. Com isto, "engendram um plano de fuga numa corrida contra o tempo."




          Crítica: Este livro é bastante estranho. Digo isto porque é uma mistura entre mistério, ação e ficção científica. Demorei tanto tempo a lê-lo porque não estava a gostar muito dele. Não por estar mal escrito ou por ser uma estória mal contada, mas porque simplesmente não é o meu género. Quando li a sinopse, estava à espera que o livro tivesse mais fantasia e magia (quase como contos de fadas), por isso fiquei um bocado desiludida. A ação, para mim, era um bocado lenta e repetitiva e não tinha curiosidade de saber onde é que aquilo tudo ia dar. Este livro faz parte de uma sequela e eu já tinha quase a certeza que não seguiria esta série de livros até chegar às útlimas páginas, e deixem-me dizer-vos, foram espetaculares *.* . Por isso, estou com um pequeno dilema: ainda não sei se quero continuar a fazer parte deste mundo super estranho, do exterior e da prisão Incarceron. Também me foi um bocado difícil visualizar Incarceron. Havia poucas partes de descrição por isso não consegui acreditar naquele mundo.

Mas só porque um livro não é certo para mim não quer dizer que não seja o perfeito para vocês e, como já disse, está muito bem escrito. Espero que tenham gostado e Boas Leituras =)